26 de abr. de 2010
Parabéns Vermelho !!!
Nosso Grande Mestre musical - Vermelho - está completando mais um ano de muitas conquitas.... Mais um ano de muitos obstáculos.... Mais um ano de grandes felicidades, alegrias....
A palavra é insignificante ao definir certas coisas....
As pessoas passam por nossas vidas e deixam aquela certeza que encontraremos mais tarde.... Mesmo de Brincadeira.....
A emoção é algo que não tem como explicar....
Aquela Nave de Prata parecia que estava Perdidos em Abbey Road....
Mas nada se compara com a amizade.... que vai muito além de palavras ou gestos... vai Além Paraíso....
Poesias, versos, composições, regências..... Certamente Deus estava certo.... ao lhe dar todos esses dons, e proporcionar tantas emoções, trocas de energias, trocas de amizades....
Parabéns !!! Felicidades !!!
Uma simples homenagem, mas com muito carinho de todos do FCAP OFICIAL 14 BIS
5 de abr. de 2010
Viajem à Portugal
O 14 Bis viajou para Portugal no final de fevereiro, para participar de um Encontro de Culturas no Porto, onde uma agenda cheia não nos permitiu muitos passeios.
Conhecemos melhor Lisboa, onde também encontramos músicos de toda parte do mundo. Esperamos num futuro próximo fazermos shows por lá e continuarmos esse intercambio cultural também com o público, que se mostra muito interessado em nossa música. Afinal, além de falarmos a mesma língua, as semelhanças entre o Brasil e Portugal são muito maiores do que imaginávamos.
A História de Portugal é muito interessante. Foi o primeiro país da Europa a se tornar uma nação, no século XII, quando todos os outros ainda estavam subdivididos em reinos, feudos, repúblicas e ducados. E, apesar do pequeno tamanho e das lutas contra Espanha, França e povos árabes, se manteve independente e unido.
Junto com os conhecimentos náuticos e grandes conquistas marítimas, Portugal contribuiu para mudar o mapa do mundo, através de suas muitas descobertas. Isso, talvez, explique como essa herança tenha feito com que o Brasil tenha se mantido uma nação também unida, apesar de suas dimensões continentais e todas as diferenças regionais - enquanto outras comunidades da América Latina e Central se pulverizaram em pequenos países.
Desde a culinária, com doces e sopas variadas (mostrando de onde veio, em parte, a nossa variada culinária, sobretudo, a mineira), às ladeiras em ruas estreitas com casarões antigos. Bondes e aquele clima que lembra Santa Tereza no, Rio de Janeiro, ou o Pelourinho, em Salvador ou até pelas inúmeras igrejas semelhantes, espalhadas por todo o Brasil.
Já o lado cosmopolita de Lisboa lembra a organização das cidades do Sul, principalmente, o dinamismo de São Paulo. O metrô (pronunciam métrô) é muito organizado. Corta toda a cidade e as autopistas permitem velocidade e viagens interessantes, à beira do verdadeiro mar que é o rio Tejo. Castelos de épocas remotas surgem a todo instante, ainda mais em Belém, Cintra, entre outras. O Castelo de São Jorge, em Lisboa, é construído com ruínas do século VI A.C, misturado o estilo de castelos medievais ao estilo manuelino - época áurea de Portugal, logo após o “descobrimento” do Brasil e outras importantes façanhas náuticas.
Esse cuidado que mostram com seu passado e sua cultura nos serve de exemplo: monumentos muito mais antigos que os nossos aqui se encontram em muito melhor estado de conservação. E esse cuidado com o turismo atrai gente do mundo inteiro.
Também nos chamou a atenção à limpeza das ruas, a educação no trânsito e, sobretudo, a meu ver, a ausência desta terrível – e pouco enfatizada - forma de poluição, que é a “sonora’’. Aqui somos diariamente bombardeados com decibéis de ruídos, seja nas ruas, buzinas, bares, restaurantes etc. Se pudéssemos manter esta alegria e espontaneidade tão típicas de nosso povo, junto com à educação e amor à arte e a cultura de países mais avançados, certamente, isso iria se refletir com maior harmonia entre as pessoas.
Lisboa possui excelentes livrarias e lojas de CDs, DVDs, etc. Encontrei livros e CDs raros (de musica barroca e medieval) que há muito procurava. Comprei, por exemplo, um maravilhoso CD com o Fandango de Soler (século XVIII), uma dança espanhola tocada ao cravo, que mostra o quanto a rica música deste país vizinho de Portugal influenciou nossa música, sabidamente, o ritmo de guarânia, tão presente na música de Mato Grosso e Minas Gerais.
Além de sermos muito bem recebidos na mídia de Portugal, encontramos muitos brasileiros que trabalham em tevês, rádios, jornais etc, que nos ofereceram um grande espaço para mostrar nosso trabalho e trocar idéias com músicos portugueses.
Gostaríamos de agradecer à produtora Darcila (Brasil) e à Ritmos e Temas (Portugal) que viabilizaram essa nossa viagem a Portugal, com apoio do MinC (Ministério da Cultura do Brasil).
Fotos: Darcila (Produtora)
*) O 14 Bis continua com seus shows e recentemente estivemos nos apresentando em vários locais na periferia de São Paulo e Rio, além de shows pelo Nordeste e Sul do país. E ensaiando com nosso amigo e irmão, Flávio Venturini, para a gravação de um CD/DVD, comemorando nossos 30 anos de banda.
Vermelho
Conhecemos melhor Lisboa, onde também encontramos músicos de toda parte do mundo. Esperamos num futuro próximo fazermos shows por lá e continuarmos esse intercambio cultural também com o público, que se mostra muito interessado em nossa música. Afinal, além de falarmos a mesma língua, as semelhanças entre o Brasil e Portugal são muito maiores do que imaginávamos.
A História de Portugal é muito interessante. Foi o primeiro país da Europa a se tornar uma nação, no século XII, quando todos os outros ainda estavam subdivididos em reinos, feudos, repúblicas e ducados. E, apesar do pequeno tamanho e das lutas contra Espanha, França e povos árabes, se manteve independente e unido.
Junto com os conhecimentos náuticos e grandes conquistas marítimas, Portugal contribuiu para mudar o mapa do mundo, através de suas muitas descobertas. Isso, talvez, explique como essa herança tenha feito com que o Brasil tenha se mantido uma nação também unida, apesar de suas dimensões continentais e todas as diferenças regionais - enquanto outras comunidades da América Latina e Central se pulverizaram em pequenos países.
Desde a culinária, com doces e sopas variadas (mostrando de onde veio, em parte, a nossa variada culinária, sobretudo, a mineira), às ladeiras em ruas estreitas com casarões antigos. Bondes e aquele clima que lembra Santa Tereza no, Rio de Janeiro, ou o Pelourinho, em Salvador ou até pelas inúmeras igrejas semelhantes, espalhadas por todo o Brasil.
Já o lado cosmopolita de Lisboa lembra a organização das cidades do Sul, principalmente, o dinamismo de São Paulo. O metrô (pronunciam métrô) é muito organizado. Corta toda a cidade e as autopistas permitem velocidade e viagens interessantes, à beira do verdadeiro mar que é o rio Tejo. Castelos de épocas remotas surgem a todo instante, ainda mais em Belém, Cintra, entre outras. O Castelo de São Jorge, em Lisboa, é construído com ruínas do século VI A.C, misturado o estilo de castelos medievais ao estilo manuelino - época áurea de Portugal, logo após o “descobrimento” do Brasil e outras importantes façanhas náuticas.
Esse cuidado que mostram com seu passado e sua cultura nos serve de exemplo: monumentos muito mais antigos que os nossos aqui se encontram em muito melhor estado de conservação. E esse cuidado com o turismo atrai gente do mundo inteiro.
Também nos chamou a atenção à limpeza das ruas, a educação no trânsito e, sobretudo, a meu ver, a ausência desta terrível – e pouco enfatizada - forma de poluição, que é a “sonora’’. Aqui somos diariamente bombardeados com decibéis de ruídos, seja nas ruas, buzinas, bares, restaurantes etc. Se pudéssemos manter esta alegria e espontaneidade tão típicas de nosso povo, junto com à educação e amor à arte e a cultura de países mais avançados, certamente, isso iria se refletir com maior harmonia entre as pessoas.
Lisboa possui excelentes livrarias e lojas de CDs, DVDs, etc. Encontrei livros e CDs raros (de musica barroca e medieval) que há muito procurava. Comprei, por exemplo, um maravilhoso CD com o Fandango de Soler (século XVIII), uma dança espanhola tocada ao cravo, que mostra o quanto a rica música deste país vizinho de Portugal influenciou nossa música, sabidamente, o ritmo de guarânia, tão presente na música de Mato Grosso e Minas Gerais.
Além de sermos muito bem recebidos na mídia de Portugal, encontramos muitos brasileiros que trabalham em tevês, rádios, jornais etc, que nos ofereceram um grande espaço para mostrar nosso trabalho e trocar idéias com músicos portugueses.
Gostaríamos de agradecer à produtora Darcila (Brasil) e à Ritmos e Temas (Portugal) que viabilizaram essa nossa viagem a Portugal, com apoio do MinC (Ministério da Cultura do Brasil).
Fotos: Darcila (Produtora)
*) O 14 Bis continua com seus shows e recentemente estivemos nos apresentando em vários locais na periferia de São Paulo e Rio, além de shows pelo Nordeste e Sul do país. E ensaiando com nosso amigo e irmão, Flávio Venturini, para a gravação de um CD/DVD, comemorando nossos 30 anos de banda.
Vermelho
Assinar:
Postagens (Atom)