12 de dez. de 2009
14 Bis é Rock Brasileiro dos 80
começou com a Blitz, em 1982. Sem dúvida é inegável que toda agitação e articulação,
levada a efeito pelo pessoal e as bandas/artistas ligadas ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, assumiu um caratér de um grande movimento que assaltou o cenário musical brasileiro, o qual merecem todo reconhecimento do mundo. Contudo, acho uma baita sacanagem o que fazem dizer que o rock nacional dos anos 80 começou somente aí.
O período de 80/81, no qual brilharam o 14 Bis, A Cor do Som, Roupa Nova, Rita Lee e Guilherme Arantes, entre outros, simplesmente foi deletado como capítulo do rock brasileiro. O máximo que fazem dizer é que nesse período surgiu um certo "pop "brasileiro" ou "música jovem"do início dos 80", sendo tais artistas seus representantes. Se aceita tais ponderações no sentido de que o A Cor do Som e o Roupa Nova não eram bandas de rock, embora tivessem uma identificação quanto á sonoridade e a estética roqueira. Mas dizer que o 14 Bis não era uma banda de rock, revela que o sujeito não se deu ao trabalho de escutar os discos desta maravilhosa banda.
Muitas pessoas ficaram injuriadas porque foram escaladas no Rock in' Rio, alguns artistas quer não tinham nada a ver com o rock, como Ivan Lins ( que inclusive perdeu a voz de tanto gritar para tentar abafar os ruídos dos metaleiros misturados ao público). enquanto o 14 Bis ficou de fora. O curioso que incluso no "senso comum" a cerca da amplitude do conceito de "rock nacional dos anos 80", são referidos vários músicos engressos de bandas dos 70 até 60 mas, mesmo assim, o 14 Bis fica de fora do "conceito". Sempre torcem o nariz pro 14 Bis quando se fala tratar-se de uma banda de rock. Já isso não acontece em relação a Ritchie, ao Lulu Santos e o Lobão, que foram do Vimana, nos anos 60 ao Renato Ladeira (Herva Doce) e ao Ronaldo Brandão (Hanoi Hanoi) , que foram da Bolha, ao Lee Marcucci(ex- Tutti Frutti) e Wander Taffo (ex-Joelho de Porco), que nos anos 80 formaram o Rádio Táxi, e por aí a fora.
Ninguém diz que essas bandas dos anos 80 não eram realmente rock. Na verdade, fenômeno semelhante ao que acontece a Jovem Guarda. Sempre aparece um carinha pra dizer que a Jovem Guarda não era rock brasileiro de verdade. Que bobagem. É claro que a Jovem Guarda era rock brasileiro, embora não fosse ela a única representante deste estilo.
Mais tais entendimentos, infelizmente estado de (in) cultura brasileira que vivemos, Paciência.
Por: Gleidson Magalhães. Um Abraço pra todos.
8 de dez. de 2009
Aos meus amigos...dispersos pelo mundo...
Pra quem não sabe Abbey Road é o nome de uma rua em Londres, onde está situado o famoso estúdio que os Beatles gravavam (que por sinal tem o mesmo nome), além de ser também o nome do 12° álbum dessa mesma banda (album esse que acaba de fazer 40 anos).
Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado, foi o último a ser gravado e é considerado um dos melhores deles. Na verdade não existe um “melhor album” dos Beatles...o que existe são albuns dos Beatles...e a cada fase da sua vida um é o preferido. Tá....tudo bem...já tem uns 10 anos que estou na fase Abbey Road, mas vai passar...eu sei que vai...
Voltando a “Perdido em Abbey Road”...posso citar uma parte preferida minha na letra:
“A menina que saiu de casa
Gente...isso arrepia!!! Essa menina é, nada mais, nada menos que a personagem de “She’s leaving home” (Lennon/ McCartney), uma das músicas mais lindas que já ouvi nesse mundo...que foi lançada no álbum “Sgt Peppers”, de 1967. A canção fala de uma garota que deixou a casa de seus pais, numa quarta-feira, sem que eles soubessem.
“Wednesday morning at five o´clock as the day begins...”
Perdoem a minha beatlemania, mas não podia deixar de falar das canções que disparavam (e ainda disparam) nosso coração...
6 de dez. de 2009
Parabéns Toninho Horta !!!
Parabéns !!! Felicidades !!!
Que Deus ilumine sempre seus passos !!!
Antônio Maurício Horta de Melo nasceu em Belo Horizonte, no bairro Floresta, em 2 de dezembro de 1948. Filho de Prudente de Melo, mestre-de-obras e Geralda Magela Horta de Melo, funcionária pública.
Seu pai tocava violão e a mãe violão e bandolim. O primeiro músico da família foi o avô materno, João Horta, funcionário da Central do Brasil que montava uma banda em cada lugar em que morava. Paulo, um de seus cinco irmãos, foi quem mais o incentivou para música. Aos 10 anos, Toninho começou a tocar violão e aos 13 anos fez sua primeira composição, Barquinho Vem... Aos 19 anos, iniciou a carreira de músico profissional tocando na noite. Na adolescência, conheceu Milton Nascimento, Márcio e Lô Borges e Beto Guedes, aos dois últimos ensinou harmonia. Mas foi a partir do Festival de Belo Horizonte, em 1969, que começou a união musical do grupo.
No final dos anos 60, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com artistas como Elis Regina. Em 1972, organizou arranjos de base, tocou guitarra, baixo e percussão no disco Clube da Esquina. Após 10 anos nos EUA, em 1999 retornou ao Brasil com uma carreira internacional consolidada. Hoje dedica-se ao seu selo Minas Records e a publicação do Livrão da Música Brasileira, compilação de cerca de 700 partituras, abrangendo desde Carlos Gomes até compositores contemporâneos.
Em 1967 participou do "11º Festival Internacional da Canção", sendo classificado como finalista com duas músicas, Maria Madrugada e Nem é carnaval, a primeira em parceria com Júnia Horta e a segunda com Márcio Borges.
Com Nivaldo Ornelas faz sua estréia em estúdio em 1969 e, no mesmo ano, toca com Milton Nascimento pela primeira vez. Transfere-se para o Rio de Janeiro no início dos anos 70, quando passa integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Angelo, Novelli e Naná Vasconcelos, chegando a gravar algumas faixas no disco Posições (Odeon).
Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi, no instante em que sua música era percebida por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, que sofreu enorme influência de Toninho Horta.
Em 1989, com Diamond Land, finalmente toma o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.
Por seu talento extraordinário, Toninho tocou com músicos renomados do jazz mundial, como Sérgio Mendes , Gil Evans, Flora Purim, Astrud Gilberto, Naná Vasconcelos, Paquito De Rivera, Airto Moreira, Wayne Shorter, Eliane Elias, Herbie Hancock, Keith Jarret, George Benson e muitos outros.
No Brasil, tem trabalhos realizados com Tom Jobim, Elis Regina, Gal Costa, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Jane Duboc, Caetano Veloso, MPB4, Simone, Leny Andrade, João Bosco, Hermeto Pascoal, Beto Guedes, Lô Borges, Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas, Edu Lobo, Boca Livre, Alaíde Costa, Nana Caymmi, Dori Caymmi, Dominguinhos, Nico Assumpção, Paulo Moura, Nelson Ayres, Márcio Montarroyos, Joyce, Luis Alves, Raul de Souza, Leila Pinheiro, Paulo Braga, Yuri Popoff, Emílio Santiago, Robertinho Silva, Pery Ribeiro, Luiz Eça, André Dequech, Halley Flamarion, Aécio Flávio, Marlene, Rafael Rabello, Sebastião Tapajós, Eduardo Conde, Jacques Morelembaum, Nelson Ângelo, Lena Horta, Esdras Ferreira "Neném", Mauro Senise, Léo Gandelman, Armando Marçal, Djalma Correa, Chiquito Braga, Fafá de Belém, Tavinho Moura, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Toquinho, Ney Matogrosso, Gilson Peranzzetta, Juarez Moreira, Quarteto em Cy e outros.
Toninho já excursionou pela Inglaterra, Rússia, Japão, Coréia, Finlândia, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Itália, Holanda, Bélgica, Açores/Portugal, Martinica, Suíça e Áustria.
Homenagem do FCAP Oficial 14 BIS !!!